Os Republicanos e o fisiologismo

Herdeiro do Partido Municipalista Renovador – PMR, que mudaria seu nome para Partido Republicano Brasileiro – PRB, o Republicanos, partido que tem como seu presidente de honra o ex-vice de Lula, José de Alencar, é hoje um partido controlado pela Igreja Universal do Reino de Deus e que tem como presidente um Bispo dessa denominação, o Marcos Pereira.

Em sua trajetória, não foram poucos os políticos desse partido que se envolveram em escândalos. Entre eles, Celso Russomano – doações não contabilizadas em campanha e o próprio presidente do partido,  Marcos Pereira – corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Atualmente, o Republicanos faz parte do núcleo duro – juntamente com o PL e o PP – do governo Bolsonaro e assumiram, recentemente, que estarão na mesma coligação, ainda mais pelo fato do Republicanos ter cedido vagas às candidaturas de Damares e Tarcísio. Esse “núcleo duro”, também é parte do grupo mais fisiológico da história política do país, o Centrão.

Suas políticas são explicitadas não apenas na forma de valores neoliberais, mas avançam hipocritamente nas pautas dos costumes – cujo resultado é a perseguição a grupos de representação minoritária, no fisiologismo mais deslavado – “o toma lá dá cá” – e na propagação do negacionismo e práticas anticientíficas.

Sua história recente é de tratar o trabalhador como um inimigo apoiando reformas que precarizaram o trabalho.

Cidadãos minimamente comprometidos com o mundo do trabalho, com a ética e com valores humanos devem se envergonhar de estar junto dessa  escória fisiológica de bolsonaristas de todos os matizes, desde os mais descarados quanto os mais envergonhados. Não nos enganam. Sabemos o valor que dão, assim como Judas, às 30 moedas de prata. E até mais, uma vez que, no Ministério da Educação, a corrupção corria dentro de Bíblias e na forma de barras de ouro.

Esses abomináveis não terão meu voto e de tudo farei para denunciar essa gente.

Fora canalhas fisiológicos promotores de um governo nefasto e de morte!

Enilson Simões de Moura – Alemão
Vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores