UGT debate com sindicalistas internacionais Convenção Vinculante da ONU

O Congresso da Confederação de Sindicatos Cristãos (CSC) da Bélgica, realizado entre os dias 10 e 12 de outubro, teve a participação do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.

O dirigente foi convidado pela entidade, assim como Moacyr Pereira, secretário de Finanças da UGT e presidente do Siemaco-SP e, em duas oportunidades, falou para sindicalistas europeus, organizações sociais da Bélgica e convidados internacionais.

Em Bruxelas, numa palestra para convidados internacionais, Ricardo Patah, falou sobre a Convenção Vinculante da ONU, que obriga as empresas multinacionais que operam no mundo a terem o mesmo comportamento em todos países que atuam. O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), fez um relato a respeito dos direitos humanos nas empresas multinacionais que operem no Brasil, mostrando que essa pratica é bem diferente dos países de origem das mesmas e, em alguns casos, a legislação vigente no Brasil não é respeitada.

No Congresso da CSC, realizado em Ostende, tendo com o principal tema o futuro do trabalho, foram debatidos a influência das transições tecnológicas e ambientais no mercado de trabalho, igualdade de oportunidades, trabalho decente, informalidade, direitos a Convenção Vinculante da ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a importância da cooperação internacional, entre outros assuntos.

“A participação da UGT no Congresso foi muito importante, pois tivemos a oportunidade de tratar de assuntos de interesse dos trabalhadores em nível mundial. Trocamos experiências e estamos trazendo boas práticas para o movimento sindical do Brasil, que, mais do que nunca, precisa apoiar e defender a garantia dos direitos trabalhistas e sociais dos cidadãos”, disse Patah.

Também foram realizadas visitas a sindicatos, principalmente na área de asseio e conservação, base do secretário de Finanças Moacyr Pereira, com troca de experiências entre as ações realizadas no Brasil e na Bélgica, em busca de um mundo laboral justo e igualitário.

Fonte: Imprensa UGT/Nacional