UGT-RS quer posicionamento oficial contra o “Desgoverno Federal”

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) promove a 32ª Reunião da Executiva Nacional, marcada para 21 de junho de 2021, nas dependências da nova sede da central, localizada na Rua Formosa, 367/4º andar, no Centro da cidade de São Paulo/SP. Os sindicalistas também terão a opção de participar do encontro através de videoconferência, instrumento que tem servido para que a central discuta os principais temas nacionais e do sindicalismo no período da inédita pandemia do Covid-19.

Aproveitando a convocação para que os dirigentes gaúchos participem do evento, Norton Jubelli, presidente da UGT-RS (foto), destaca a oportunidade de assumir um claro posicionamento sobre a incapacidade do Governo Bolsonaro de administrar a economia e de acelerar o processo de vacinação da população brasileira.

“Agindo sem compromisso com o povo e os trabalhadores, Bolsonaro recusou a compra de vacinas e retardou o ritmo da vacinação, que continua lento. Até a noite de 15 de junho, somente 26,88% da população (56.913.618 pessoas) receberam ao menos a primeira dose e outros 23.842.785 (11,26%) a segunda, conforme dados do consórcio de veículos de imprensa”, denuncia Jubelli, que também é diretor financeiro do SindiValores-RS.

FRACASSO PERANTE AS CRISES

O ugetista lamenta que, também em 15/06, o Brasil alcançou a triste marca de 491.164 óbitos, após o registro de 2.760 mortes em 24 horas, o maior número em um único dia no último mês. A média móvel de mortes continua subindo e chegou a 1.980 nesse dia. O índice representa a média diária de óbitos pela doença calculada com base nos números dos últimos sete dias.

Na visão do presidente da UGT-RS, o fracasso em administrar as crises econômica e sanitária está paralisando o País e cobra das forças democráticas uma reação organizada em defesa dos interesses nacionais,abandonados pela política negacionista da extrema direita.Norton Jubelli vê o Brasil à deriva e entregue ao desgoverno. “Até agora, Bolsonaro não disse para o que veio”, critica o líder ugetista.    

Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)