Avançar na parte social do Mercosul representa a inclusão de trezentos milhões de consumidores

Ainda uma criança, em 1991, o Mercosul era visto apenas como um bloco econômico entre os países de terceiro mundo, como eram conhecidos antigamente os países subdesenvolvidos e emergentes.

Com o passar dos anos, o bloco ganhou robustez, e se abriu para a participação de movimentos sociais de nações convidadas e de países integrantes do grupo, período em que houveram muitos avanços, mas percebemos também que na prática, muitas das propostas eram difíceis de serem implementadas, por isso, em 2005 criamos o Parlasul (Parlamento do Mercosul), que é o órgão democrático e legislativo da representação civil dos povos dos Estados que fazem parte do Mercosul.

O Parlasul é composto parlamentares designados pelos Congressos Nacionais de cada país e eleitos a partir de eleições diretas, tendo a seguinte composição: Argentina 43, Brasil 75, Paraguai 18 Uruguai 18, e Venezuela 33.

O problema, que estamos enfrentando atualmente é que existem representantes de países no Parlasul que estão alinhados, por exemplo, com políticas equivocadas de enfrentamento a pandemia de Covid-19 ou se apresentam inteiramente com uma crônica falta de interesse na construção de políticas públicas sociais.

Nós da Unicom (Confederação dos Sindicatos do Comércio do Mercosul) estamos trabalhando junto ao nosso parlamento para podermos avançar na parte social, com medida simples e sem complexidade para alcançarmos e avançarmos na parte social do Mercosul, o que significa trabalhar diretamente com cerca de trezentos milhões de pessoas que são consumidoras, fortalecendo ainda mais o bloco.

Avelino Garcia – Secretário Geral adjunto da Unicom