Por que cobrar impostos dos super-ricos?

Uma das verdades mais evidentes que existem é que a desigualdade no mundo alcançou níveis insuportáveis.

Na última reunião do G20, por exemplo, um grupo de 300 milionários, economistas e políticos pediram mais impostos para os super-ricos. Taxar super-ricos é modernidade capitalista.

Curiosamente, no Brasil, a taxação provoca arrepios nos “conservadores”. Entendamos aí o conceito de “conservador” como sendo aqueles que querem o povo sem educação de qualidade, sem saúde, sem moradia. Querem ver o povo trabalhador eternamente sob suas botas.

No caso dos políticos que votaram contra a taxação, podemos considerá-los como aquele personagem bíblico que se vendeu por 30 moedas de prata. A maioria deles não é composta por milionários, mas anseiam sê-lo a qualquer preço. Nem que tenham que aumentar a desigualdade e o martírio dos pobres deste país. Assim como sapos no brejo, anseiam pelas estrelas, mas, na verdade, só fazem chafurdar na lama. São a escória da política. O lixo da humanidade. O restolho do caráter dos pervertidos.

Tivessem dois neurônios pelo menos, estariam se atualizando e acompanhando noticiários econômicos. Mas é pedir muito. Pensar na possibilidade que leiam o que há de literatura na área é almejar o impossível. Chega dessa gente!

No final da década de 70, Alemão com Lula, quando este era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Enilson Simões de Moura – “Alemão” – é Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável e Vice-Presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT)