Presidente nacional da UGT encontra ugetistas gaúchos em 02/09, em Porto Alegre

O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, estará em Porto Alegre, no dia 2 de setembro, quando participa de uma roda de conversa com lideranças ugetistas sobre conjuntura política e perspectivas para 2022. Agendado para ocorrer entre 9h30h e 12h30, o encontro terá lugar na sede estadual da central, localizada na Rua Sete de Abril, 450/Conjunto 201, bairro Floresta.

Às 13h30hatividade conjunta com a AFL-CIO e o Sindicato dos Empregaados no Comércio de Porto Alegre – Sindec, diante da loja do MacDonald’s, na Praça da Alfândega, Centro Histórico de Porto Alegre. A Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais, conhecida pela sigla AFL-CIO, é a maior central operária dos Estados e Canadá. Seguindo os protocolos de distanciamento social, a manifestação não promoverá aglomeração de pessoas.

DIREITOS SOCIAIS AMEAÇADOS

Desde 13 de julho de 2017, quando foi sancionada, a reforma trabalhista desorganizou as relações do trabalho no Brasil e enfraqueceu de maneira criminosa a representação sindical dos trabalhadores. Pior: as medidas adotadas há quatro anos não surtiram efeito: não houve recuperação do emprego e os empresários não contrataram, mesmo com salários menores.

Norton Jubelli, presidente da União Geral dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (UGT-RS) não vê na minirreforma da Medida Provisória 1045/21 capacidade de enfrentar o desemprego, a questão central do Brasil na atualidade. “Mas a MP pode ameaçar os trabalhadores em emprego regular, com carteira assinada, pois servirá de estímulo para que as empresas troquem seus quadros estáveis por outros inexperientes, pagando menos”, adverte o ugetista gaúcho.

A MP preserva o sentido da Reforma Trabalhista, de 2017, ao inviabilizar a presença dos sindicatos na regulação entre os contratos de trabalhos com as empresas e tornar mais difícil ainda a chance de o empregado recorrer à Justiça do Trabalho para reaver possíveis prejuízos que teve.

Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)