Presidente da UGT condena MP 905

Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na tarde desta quarta-feira (12), no Congresso nacional em Brasília, de um debate na Comissão Mista da Medida Provisória 905.

Para Patah, a MP 905 cria novas regras de contrato, autoriza o trabalho aos domingos, além de modificar normas reguladoras para a saúde e segurança do trabalhador. “É um grande equívoco e está prestes a criar trabalhadores de segunda categoria”.

O presidente da UGT condenou a MP 905 e alertou que, ao contrário do que o Governo vem anunciando, a Medida Provisória não irá criar novos empregos, muito pelo contrário, vai precarizar os já existentes e eliminar postos de trabalha qualificados.

Na opinião de Ricardo Patah, os grandes beneficiados serão as empresas e ressaltou quanto a questão da contribuição previdenciária patronal, que terá isenção para as empresas. “No futuro teremos sérios problemas para os trabalhadores se aposentarem.

Patah disse, também, que a redução da contribuição do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 8% para 2% é um assalto ao direito do trabalhador.

O Sindicalista deixou com os membros da Comissão um documento elaborado pela UGT, onde se aponta todos os prejuízos que a MP 905 trará ao trabalhador.

Ele também classificou como importante a abertura de dialogo pelo Congresso com representantes dos trabalhadores. “É importante manter esse diálogo, para que possamos encontra alternativa que traga o Brasil de volta ao crescimento econômico e a geração de emprego”.